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VÍDEO: Enfermeira é agredida em posto de saúde

Uma enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde foi agredida no sábado (11), enquanto trabalhava no mutirão de vacinação contra a Covid-19 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel Vitorino, no bairro de Brotas, em Salvador.

Por: Direção
13/06/2022 às 03h20

Uma enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde foi agredida no sábado (11), enquanto trabalhava no mutirão de vacinação contra a Covid-19 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel Vitorino, no bairro de Brotas, em Salvador. As informações são do G1.

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A vítima conta que levou tapas e beliscões das mulheres, que acompanhavam uma criança na vacinação. “Tomei muito tapa, puxão de cabelo, ela apertou meu peito. Eu fiquei desesperada”, disse ao G1.

Um vídeo divulgado em grupos de mensagens mostra duas funcionárias e outras duas mulheres brigando em uma sala apertada. Na filmagem, é possível ouvir gritos de socorro das servidoras. Segundo a enfermeira, a confusão começou após uma outra funcionária perceber que o cartão de vacinação de uma criança estava com irregularidades.

"A outra enfermeira informou que o cartão de imunização da criança estava incompleto. Em um cartão constava (vacinação com imunizante) Coronvac e havia um outro grampeado que constava (imunização com vacina da) Pfizer. Mas a Pfizer estava faltando a validade da vacina, o local e a assinatura pessoa que aplicou o imunizante. Procuramos no sistema, e não havia registro de nenhuma dose”, conta.

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Além disso, a profissional explica que, no momento, a vacinação infantil contra a Covid-19 conta com apenas com duas doses, que devem ser do mesmo imunizante.

Diante das irregularidades, ela informou às acompanhantes da criança que levaria a situação para a gerência do posto. Lá, a gerente entraria em contato com a unidade onde a criança tomou o imunizante Coronavac, para entender qual das carteiras de imunização era a correta. Segundo a enfermeira, o processo levaria alguns minutos.

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Neste momento, uma das acompanhantes se identificou como médica e exigiu que a criança fosse imunizada imediatamente. "Ela disse que eu teria que dar Pfizer e colocar no sistema como primeira dose. Eu expliquei que não poderia fazer isso, que era contra as regras", afirma a enfermeira.

Ela levou as duas mulheres para a sala da gerência e chamou a responsável pela unidade de saúde. "A gerente tirou foto do cartão para facilitar o processo [de checagem], para confirmarmos com a outra unidade qual era a vacina que a criança deveria tomar. Foi aí que a agressão começou", conta.

Segundo a enfermeira, as mulheres tentaram tomar o cartão de vacinação e começaram a agredir as duas servidoras, que gritaram por socorro. Pessoas que estavam no posto foram até a sala, separaram as mulheres e acionaram a polícia.

Em nota, a polícia informou que uma ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes e que o caso será enviado para o Juizado Especial Criminal. Já o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) afirmou que tomou conhecimento do caso e que fará o acompanhamento. Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde, ainda não se pronunciou.

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