A duplicação da BR-101, no trecho que liga Feira de Santana, passando por Alagoinhas, até a divisa com Sergipe, permanece paralisada desde abril de 2021, gerando preocupações sobre a segurança e a eficiência da principal rota que conecta o nordeste brasileiro.
Motoristas e especialistas têm criticado a demora na retomada das obras, que afeta diretamente o tráfego e o desenvolvimento econômico da região.
Enquanto no estado vizinho de Sergipe as obras da BR-101 foram retomadas em fevereiro de 2023, sob anúncio do ministro dos Transportes, Renan Filho, o trecho baiano continua sem avanços significativos.
O governo federal, no entanto, divulgou em julho de 2024, durante uma visita do presidente Lula (PT) a Feira de Santana, a abertura de licitações para dar continuidade a 83,6 km das obras, com investimentos estimados em R$ 425,4 milhões.
Apesar dessas promessas, motoristas expressam insatisfação nas redes sociais. “O governo Lula abandonou as rodovias baianas”, comentou um usuário. Outro destacou: “Não adianta ter o ex-governador da Bahia na Casa Civil; a BR-101 segue abandonada.” Essas declarações refletem o sentimento de frustração com a lentidão na execução de projetos de infraestrutura no estado, especialmente em contraste com os avanços em outras regiões.
A paralisação afeta não apenas a mobilidade, mas também a economia local, dificultando o transporte de mercadorias e prejudicando setores como o turismo, que depende de boas condições nas rodovias para atrair visitantes.
Com o tráfego intenso e o risco de acidentes, a duplicação da BR-101 é vista como uma obra fundamental para a segurança e o desenvolvimento da Bahia.
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