Por Caio Pimenta - News InFoco: Faltando 13 dias para o início do prazo das convenções partidárias, o pré-candidato a prefeitura de Alagoinhas, Paulo Cezar(UB), ainda não anunciou oficialmente o vice na sua chapa.
Dois nomes aparecem como favoritos para vaga. O primeiro é o atual vice-prefeito da cidade, Roberto Torres, o segundo é a ex-prefeita de Cardeal da Silva, Mariane Mercuri. A escolha da vice virou uma dor de cabeça para Paulo Cezar que teme que um dos preteridos abandone o barco ou deixe de se dedicar a campanha.
O temor não é para menos. Os dois postulantes a vice, caso não sejam escolhidos, ficarão numa posição nada cômoda, mas representam um desgaste para o próprio cabeça de chapa caso consigam o posto.
Mariane Mercuri perdeu uma reeleição em Cardeal da Silva para o atual gestor Branco Salles. Sem espaço na pequenina Cardeal da Silva que se muito tem 10 mil eleitores, mudou seu domicilio eleitoral para Alagoinhas onde é ainda uma desconhecida. Se não for escolhida como vice, o que sobrará para ela? Ao escolher outro nome, Paulo Cezar se arrisca a perder o apoio de Hermano, esposo de Mariane, um dos articuladores políticos de sua campanha.
Já Roberto Torres é atual vice-prefeito de Alagoinhas, negou apoio a Paulo Cezar em 2020 para apoiar a reeleição de Joaquim Neto. Sua secretaria, a de serviços públicos, foi uma das maiores beneficiadas com a aprovação do impopular código tributário municipal que majorou impostos sob a a população. Não é só isso, ele ocupava a cadeira de presidente da Câmara de Vereadores no tempo da aprovação do código, o que causou a desconfiança da população de ter feito tudo premeditado para encher os cofres da secretaria que comandaria posteriormente. Mas se não for escolhido como vice, o que sobrará para ele? Há quem diga em tom jocoso pela cidade que restará a Torres ser cabo eleitoral da vereadora Luma Menezes, com quem até bem pouco tempo trocava farpas na discussão sobre o trabalho dos carroceiros na cidade.
A decisão para Paulo Cezar não é nada fácil. Qual o melhor? Ou qual o “menos pior”? Junta-se tudo isso a uma incógnita sobre qual será a participação do deputado Paulo Azi nessa escolha. Até aqui o parlamentar tem deixado os dados rolarem, mas poucos acreditam, pelo seu retrospecto, que ele deixará de ter a prerrogativa de escolher o vice na chapa cezista.
Toda essa situação gera especulação de que possa ser ungido um terceiro nome, capaz de pacificar os ânimos. Mas quem seria esse nome?
Os interesses são muitos e diante dos vários processos que Paulo Cezar responde, uns até já sentenciados em primeira instancia, e que podem levar a sua prisão ou perda do mandato, a vice passa a ser objeto de cobiça daqueles que já preveem este cenário.
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