Em uma contundente crítica à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (SECET), o presidente da Associação de Moradores da comunidade do Cangula, Orlando Filho, utilizou as redes sociais para denunciar a notória ausência de apoio ao esporte local. Em dois vídeos divulgados, Filho destaca, em particular, a carência de suporte ao projeto social de karatê, cujos representantes competirão no Campeonato Sulamericano de Karatê, no Chile, no próximo mês de dezembro.
No primeiro vídeo, Orlando Filho expõe sua frustração em relação à busca persistente por apoio da Prefeitura de Alagoinhas ao longo de quase uma década. O dirigente da associação relata uma década de esforços infrutíferos, tendo sempre contado exclusivamente com recursos privados e contribuições de amigos para manter viva a chama do esporte na comunidade do Cangula.
"Então, é isso... são quase 10 anos de desgaste, são anos de uma corrida feita a passos árduos e sempre contando com apoios privados e de amigos. Quem me conhece sabe da minha responsabilidade em tratar as coisas com clareza e, portanto, trago aqui as respostas a vocês, com a finalidade, apenas, de vocês entenderem nossa corrida. Nossos alunos já participaram de campeonatos em Brasília, São Paulo, Sergipe, Espírito Santo, mais de 10 cidades da Bahia e na Argentina. Temos campeões municipais, zonais, estaduais, nacionais e internacionais e, tudo isso feito com muito esforço e persistência," desabafou Filho em sua publicação.
O presidente da Associação de Moradores enfatiza a presença marcante da comunidade do Cangula em competições de karatê em diversas regiões do país e no exterior, ressaltando que esses feitos foram alcançados unicamente através de um árduo trabalho, sacrifícios e a notável resiliência dos atletas.
O silêncio e a falta de resposta da Prefeitura de Alagoinhas diante das reiteradas solicitações de apoio, conforme retratado por Orlando Filho, levantam questões críticas sobre a eficácia e o comprometimento da SECET com o desenvolvimento esportivo local. Fica evidente a necessidade de um exame minucioso e uma reflexão por parte das autoridades responsáveis, a fim de entender e endereçar as lacunas existentes no suporte ao esporte nas comunidades do município.
Diante dessas alegações, a sociedade alagoinhense aguarda posicionamento oficial da SECET e da Prefeitura, esperando que medidas efetivas sejam tomadas para corrigir as deficiências apontadas por Orlando Filho. Afinal, o esporte não é apenas uma prática saudável, mas uma ferramenta de inclusão social e formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de suas comunidades e do país como um todo.
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