A equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Nossa Senhora Aparecida e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Nossa Senhora de Fátima realizaram uma atividade vinculada à campanha do 18 de Maio: “Faça Bonito: Escutar é proteger – Vitória da Conquista pelo fim da violência sexual contra crianças e adolescentes”. A ação foi destinada a crianças, adolescentes e pais ou responsáveis atendidos pela OSC.
Durante o encontro foi realizado um teatro de fantoches para que as crianças pudessem aprender de forma lúdica como se proteger e denunciar caso sejam vítimas de alguma violência. Em seguida, a gerente do Cras Vila América, Kelly Newton, mediou uma roda de conversa com os presentes a respeito do tema.
Marly Cruz, gerente do Cras Nossa Senhora Aparecida, explica que essa é a última das diversas atividades realizadas pelo Cras ao longo do mês de maio que abordam o tema da violência contra crianças e adolescentes. De acordo com a gerente, também foram realizadas ações similares nos bairros Lagoa das Flores, Nossa Senhora Aparecida e na OSC Bom Samaritano. “Queremos conscientizar não apenas as crianças, mas também os pais e responsáveis que estão aqui. É importante que essas pessoas conheçam os meios para denunciar e fazer a diferença”, relatou a gerente.
A OSC Nossa Senhora de Fátima realiza trabalhos de acolhimento voltados para crianças, adolescentes e suas famílias. Dentre os serviços oferecidos está o acompanhamento psicológico e oficinas de música. Membro da diretoria da OSC, Anair Santos explica que a iniciativa da roda de conversa partiu do Cras: “Quando recebemos o contato do Cras, achamos que seria a oportunidade perfeita, pois, como atendemos crianças e adolescentes, será uma excelente oportunidade para visibilizar essa campanha tão importante”, explicou Anair
Mãe de duas crianças com necessidades especiais, Margarida Souza acha importante participar de atividades como essa para que possa ficar atenta aos sinais e proteger os seus filhos. “É muito importante aprender mais. Muitas mães e as próprias crianças não têm acesso à informação. Estar aqui é me ajuda a ser mais protetora com os meus filhos”, relatou Margarida