O livro “Cangalha do Vento”, do escritor brasileiro Luiz Eudes, foi lançado em Portugal, de forma virtual conforme orienta a OMS, em 15 de dezembro de 2020, pela Editora In-Finita. Na obra, segundo a poetisa portuguesa Ivett Ribeiro, o escritor, de fato, demonstra um papel de extrema importância na sociedade.
Cangalha do Vento, conforme relata o dramaturgo Tom Torres, transcende o espaço-tempo e relata alegoricamente a natureza nômade do homem, retratada no personagem José Paulo, um retirante nordestino que se estabelece em São Paulo, mas a sua inquietude sentimental o faz retornar às suas origens e viver em conflito com suas lembranças que açoitam seus tormentos como um vento tempestuoso atiçando as velas de um navio.
Natural de Sátiro Dias, na Bahia, Luiz Eudes publicou a obra no Brasil, onde já conta com três edições: a primeira pela Conceito Editora e a segunda pela Zarte Editora (ambas baianas) e a edição especial que saiu pela Editora CBJE, do Rio de Janeiro.
Na narrativa, o autor traça o caminho que, como bem colocou Isa Ueda, do Percursos Literários, de fato os contos tecem, todavia, o fio de uma história de sucessões e o sem número de nomes de pessoas que aparecem ao longo das narrativas e formam um mosaico de gentes e rostos.
Antes de Cangalha do Vento, Luiz Eudes já havia participado de diversas antologias no Brasil e em Portugal. Escreveu (em parceria com Allan Oliveira) o livro de contos A Marcha da Vida, e também publicou Noite de Festas e Tempos de Sonhos.
A perspectiva da cena, a partir da análise do psicólogo Samuel Costa, manifestou a dramatização de aparecer um número variável de personagens, cenários, sons, multidões e energia suplementar que podem ser vivenciadas nos impulsos das interpolações entre o interno e o externo, o gozo e o horror, amor e ódio, a vida na morte.
Luiz Eudes que editou o jornal Gazeta Voz Ativa, também é autor do livro de fotos Em Busca da Foto Perfeita, apresenta o programa Café com Prosa, no Youtube, e está trabalhando no projeto de um novo livro.
Nosso autor bem poderia ter transformado seu livro de contos num romance, tal o encadeamento entre um conto e outro que nos arranca lágrimas e risos e, em outros momentos, esperança e crença na vida. Há poesia e denúncia, nessa importante obra, finaliza o humanista Pedro Marcelino.
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